Na última sexta, dia 05 de março, morreu meu avô, pai do meu pai. Foi algo um pouco repentino, mas Deus nos confortou desde o início. Obrigado pelo Teu consolo Deus!
Essa semana, se me permitem, gostaria de fazer um post em homenagem a ele, pois, mesmo em face a este acontecimento, o Senhor me mostrou um pouco da sua infinita misericórdia e amor, me revelando mais do Seu Espírito e da Sua palavra, ao que gostaria de compartilhar com vocês.
Creio que todos nós, de uma forma ou de outra, já tivemos contato com a morte em nossas vidas, e é justamente neste momento que percebemos a nossa humanidade, nossa fragilidade, a nossa mortalidade. Somos seres que absolutamente não possuem condições de viver todas as suas ambições, ou chegar a saciar a nossa sede natural, fundamentanda na nossa carne.
Já dizia o sábio: "Como saiu do ventre da sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho que possa tomar da sua mão. Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito ele tem de trabalhar para o vento, e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?" Ec 5:15-17
Toda a nossa humanidade, nossa evolução, nossa capacidade superior ao restante dos animais da Terra, nos dignifica enquanto raça pensante, procriadora e repercursora de cultura, com a habilidade de ensinar as futuras gerações seus fundamentos e formas de sobrevivência, assim como superar erros dantes cometidos. Mas, de que adianta todo o nosso trabalho? Qual a finalidade da nossa evolução? Qual o sentido da vida humana? Raciocinar e pensar nos dignifica ao ponto de vivermos sem um propósito? Tudo nos é vaidade, e um mal que cerca nossa raça: viver a ganância da nossa vida sem dar a ela um sentido, uma razão de ser. Viver em busca de lucro, de dinheiro e não ter prazer em gastá-lo, em usurfruir do fruto do nosso trabalho. Vaidade e aflição de espírito.
"Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas, e fazenda, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho: ISTO É DOM DE DEUS. Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida, porquanto Deus lhe responde na alegria do seu coração." Ec 5:18-20
Vamos aprender a viver o bem que o Senhor comprou pra nós, a liberdade dada em Seu filho Jesus, comendo bem, vivendo bem, não segundo os padrões do mundo, não segundo a sua mercantilização, mas segundo o bem que queremos. Viver a vida no dom de Deus, nas suas bençãos, sendo gratos por tudo que nos deu, na medida que nos deu, pois nossa mortalidade é finda em Cristo, em quem temos a esperança de uma vida eterna.
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