Sejam Bem-Vindos

Galera, comecei este blog com um desejo de, de alguma forma, continuar a ter contato com meu povo e fazer o que sempre gostei de fazer: aprender mais de Deus ouvindo mais dos Seus...

Só gostaria de dizer que este não é meu espaço, ou espaço de alguém, todos podemos dizer o que pensamos, respeitando as denominações, manifestações de fé e compreensão de cada um. Busquemos reter o que é bom e deixar para o Espírito Santo a função de nos dar o discernimento do que é mal, ao que tenho descoberto ser a melhor forma de se conhecer o caráter do nosso Deus.

Funcionamento: todo tema é postado no domingo, ficando aberto à discussão até o sábado, onde um novo tópico será postado. Quem quiser fazer um comentário fica livre pra dizer o que pensa. A escolha de blog, e não de um fórum de discussão, se deu pelo fato do blog manter os comentários em outro espaço, ficando apenas os temas dissertados na página principal, assim, você apenas observa a dinâmica dos tópicos que achar interessantes.

Enfim, sejam bem-vindos, e fiquem à vontade, a casa é de vocês!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma medida de trigo por um dinheiro







A ganância, usura, avareza, são características comuns para pessoas que vivem na sociedade do capital. O modo de acumulação de riquezas e a potencialidade do lucro, marcas da nossa forma de organização social, ditam as regras e os costumes dos nossos dias: como vestimos, o que comemos, onde vamos, com quem estamos... pode parecer exagero, mas infelizmente tudo está ligado a um único princípio, ao nosso autocentrismo.

A própria psicologia promulga que em nossos relacionamentos nos aproximamos apenas de pessoas que achamos atraentes ( sob aspectos físicos, emocionais e característicos), marca de um grupo de pessoas que vive do que lhe é interessante, ou o que lhe foi dito como tal.

O conhecimento aumenta, e junto com ele nossos produtos de consumo. As relações comerciais se tornam cada vez mais virtuais assim como nossas relações sociais. Não temos tempo para sermos humanos, apenas vivemos pelo progresso, que, afinal de contas, nos faz progredir pra onde mesmo?

A igreja está inserida nessa lógica egoísta e auto-suficiente, muitas vezes incorporando sua filosofia (prefiro não comentar) e sendo alvo justo de retaliação da sociedade indignada por esta não viver a diferença que se espera dela.

Vamos por aqui esta semana: Somos desta sociedade e estamos inseridos numa lógica dominante e individualista de vida, que muitas vezes nos coloca contra os ensinos do nosso Mestre Jesus. Então, minha pergunta é, e creio ser evidente, como viver neste mundo, do qual não somos, de forma a ser a Igreja que Cristo vem buscar? 

E somente como nota: Tenho gostado muito dos comentários que vocês postam, são muito ricos mesmo, queria encorajá-los a continuar exercitando isso, pois a sabedoria vem quando ouvimos muito a palavra de Deus, e, se gostaram do que encontraram aqui, repassem o endereço do blog pra outras pessoas. Valew, e Deus abençoe a todos!!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Da razão social




Pessoal, me desculpem pela demora, é que este fim de semana tivemos congresso em Teófilo Otoni, da visão celular, foi muito bom, tanto que nem tive tempo de dar uma passadinha rápida por aqui.. rsrsrsrs

Um dos temas deste congresso abordava a questão principal desta semana: Qual o papel da igreja diante da sociedade? Temos tido excelência na execução deste? E como saber a diferença entre fazer o que Deus manda e fazer a diferença que Ele nos manda?

Sabemos que nossa sociedade hoje está configurada em uma diversidade de manifestações. Cada dia mais e mais grupos e segmentos excluídos socialmente tem procurado alçar voz e fazer alguma mudança em seu modo de vida. Homossexuais, negros, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, mulheres vítimas de violência, todos têm encontrado alguma brecha no espaço apertado da programação da Globo, mesmo que seja pra dar ibope com caso de estupro de crianças. O foco que quero trazer está em no fato da nossa sociedade ser, preste bastante atenção, ser uma sociedade dinâmica, ativista, instável e auto-reguladora, ou seja, estamos vivendo tempos em que simplesmente colocar uma caixa de som no meio da praça, ou pintar a igreja de uma cor diferente não tem gerado mais "propaganda" para a denominação, fazendo com que pessoas realmente sedentas de conhecimento e libertação possam se achegar à Deus. 

As pessoas precisam de gente que se importe!!!

Gays, drogaditos, garotas e garotos de programa, não precisam de religiosos que lhes apontem o dedo e digam quão pecadores são, muito menos de que jovens dentro das igrejas, aonde esses vão em busca de mudança, os ignore, tenham medo, acham que sejam contagiosos ou que simplesmente os acusem com seus olhares. As pessoas precisam de gente que se importe!!!

Então está aí, essa semana fica pragente tentar entender melhor esse assunto e nos ajudarmos. Gostaria de exemplos concretos e visões direcionadas sobre nossa discussão: Qual o papel da igreja diante da sociedade?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Onde livre acesso e rebeldia se confundem....



"Porque por Ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina." (Ef. 2:18-20)

Eu tenho uma inquietação já há algum tempo, tenho buscado um pouco de Deus à respeito deste assunto. Fomos livres do julgo do pecado e do mal, através da crucificação de Cristo, a qual, também, nos deu livre acesso à Sua presença, tornando todo aquele que O receber como sendo Seu filho. Isso significa que todo verdadeiro cristão não vive mais sob o estigma da servidão, ou seja, que este não tem parte alguma com seu Senhor a não ser o dever de cumprir o que por ele foi estabelecido, mas nos tornamos íntimos, livres em acesso,Seus filhos, herdeiros dEle, co-herdeiros com Cristo, o que retrata exatamente onde quero chegar: todo cristão pode, e deve, buscar conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor, ter intimidade com Ele, e responder ao que Ele nos diz. O caso é que, Deus mesmo deu instruções quanto a nossa organização enquanto povo: haveriam líderes que nos mostrariam o caminho e nos ensinariam como andar nele. Como pastores cuidam de ovelhas, eles cuidariam dos filhos de Deus.

Lideranças, hoje em dia, têm sido questionadas por posturas que nós julgamos ferir os princípios de Deus, sendo segregários, por utilizarem dois pesos e duas medidas em suas decisões, por tratar as pessoas diferentemente, por injustiçar alguns em detrimento dos outros, e outras coisas que poderia discorrer por mais uns vinte parágrafos, mas que acredito terem sido identificadas por alguns de nós, em algum momento, dentro de nossas igrejas. Creio que nossos pastores não são nenhum Jim Jones, ou Bili Grahn ídem, mas nos forçamos a ir para um lugar que nos faz desenvolver um espírito crítico, analítico, e que, se não tomarmos cuidado, podem nos levar à rebeldia e à insubmissão. Já vi muitos cristãos, e percebo que atinge principalmente os jovens, desenvolverem um tipo de estagnação e apatia a qualquer tipo de acontecimento em suas igrejas. As suas convicções, feridas, máguas com seus pastores parecem impedí-los de se envolver com os projetos da igreja ou com os sonhos da liderança. Atente para isto: se envolver é diferente de participar, e você entende a diferença. Ainda há a situação de que, justamente pelo fato da bíblia dizer que temos livre acesso à Deus, e que podemos ouvir a Sua voz intimamente, em nosso secreto, acreditamos que nossas impressões, muitas vezes baseadas em nossos preconceitos e paradigmas, são a voz de Deus nos dizendo a Sua vontade, se ao menos atentássemos para quão enganoso pode ser nosso coração...

Como problema para nossa discussão dessa semana, queria propor que tentássemos o seguinte: exatamente onde livre acesso e rebeldia se confundem?