Sejam Bem-Vindos

Galera, comecei este blog com um desejo de, de alguma forma, continuar a ter contato com meu povo e fazer o que sempre gostei de fazer: aprender mais de Deus ouvindo mais dos Seus...

Só gostaria de dizer que este não é meu espaço, ou espaço de alguém, todos podemos dizer o que pensamos, respeitando as denominações, manifestações de fé e compreensão de cada um. Busquemos reter o que é bom e deixar para o Espírito Santo a função de nos dar o discernimento do que é mal, ao que tenho descoberto ser a melhor forma de se conhecer o caráter do nosso Deus.

Funcionamento: todo tema é postado no domingo, ficando aberto à discussão até o sábado, onde um novo tópico será postado. Quem quiser fazer um comentário fica livre pra dizer o que pensa. A escolha de blog, e não de um fórum de discussão, se deu pelo fato do blog manter os comentários em outro espaço, ficando apenas os temas dissertados na página principal, assim, você apenas observa a dinâmica dos tópicos que achar interessantes.

Enfim, sejam bem-vindos, e fiquem à vontade, a casa é de vocês!

terça-feira, 30 de março de 2010

E o Oscar vai para...





Hoje eu estava conversando com um amigo cristão músico a respeito de alguns temas que estou estudando e começamos a discutir a respeito de arte, mais especificamente do termo artista. Pronto, começou a dar pano pra manga, os conceitos e significados das palavras assumem variadas formas, foi o caso desse termo.

Conceitos e preconceitos se formam à partir de uma consciência social, implementada por um conjunto de fatores inerentes à comunidade que os fundamenta, ou seja, criar idéias e significados para as palavras é uma ação do jeito de pensar coletivo, do que as pessoas dizem e aceitamos como verdade.

Falando mais claro, com relação aos artistas cristãos, atrelamos este conceito para pessoas que usam e abusam da arte como forma de expressão e de lucratividade. Identificamos artistas como sendo aquelas pessoas que vendem até a mãe por um pouco mais de fama e reconhecimento, que possuem o ego maior do que podem suportar. Se estes nossos artistas fossem classificados pela sua cara de pau com certeza seriam dignos de um Oscar.

Essa nossa falsidade, nossa cara de pau, nossa hipocrisia, atribuímos ao conceito de "artistas", porém, quando realmente entendemos este conceito percebemos que de olho gordo pra dinheiro artistas não tem nada, in fact, o termo artista no dicionário significa: "Pessoa que exerce uma das belas-artes; Pessoa que exerce um ofício com gosto; Pessoa que interpreta uma obra musical, teatral, cinematográfica, coreógrafa". Essa definição traduz o termo artista como propriedade de um ser, como uma atividade, não um caráter, ou pelo menos não o caráter que acreditamos ser.

Essa discussão abriu para mim uma chance de resposta neste nosso espaço: a identidade que atribuímos às pessoas por palavras que nem se quer sabemos seu real significado, não seria talvez uma projeção das nossas próprias faltas? Não seríamos nós os verdadeiros hipócritas, falsos, caras de pau, que atribuímos à pessoas que tem um talento, ou uma profissão desempenhada sobre uma das belas-artes, um fardo que nós não conseguimos carregar? Quem realmente é digno deste Oscar, eles ou eu? Ou vamos dividir este prêmio?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Disse me disse que não disse nada de ninguém





Pessoal, me desculpem, é que ultimamente estou um pouco atarefado com minhas atualizações na internet. Tenho que mudar meu perfil no facebook, saudar meus companheiros de orkut e badoo, entrar em contato com a galera do sonico, dpois d postar meu comentario no twitter e verificar por onde andam meus amigos de Hi5 e WYNK, sem contar dar uma passada no blog para atualizar pra vocês.

Nossa, é tanta coisa hoje em dia que me perco. Msn, uma revolução nas nossas comunicações já está ficando um pouco obsoleto. Meu querido e sábio google sempre me ensina coisas novas que vejo no youtube, e às vezes tudo isso me faz questionar: como seria um twitter de Jesus??? Sei q e-mails em Seu nome chegam direto, muitas vezes estranhos ao que Ele disse em seu testamento, mas fazer o que né?

Hoje experimentamos uma conectividade formidável, nos fazendo diminuir as distâncias e possibilitando estar em quase 30 lugares ao mesmo tempo. Meus parentes nos Estados Unidos e Alemanha acompanham na velocidade de um click tudo o que posso postar, da mesma forma que eu posso acessar inúmeras fontes de informação.

A informação, matéria-prima do conhecimento, hoje esparramada aos quatro cantos da Terra e ao alcance de qualquer computador com acesso à internet, foi por um certo tempo temida por entre líderes cristãos que tentaram inutilmente lutar contra o fluxo desenfreado de informação (útil ou inútil).

Já sabemos que o abuso, seja de qualquer espécie, é prejudicial à saúde, principalmente espiritual. Brinco com alguns amigos dizendo que a proporção dos seus contatos no msn e a possibilidade de dividir um lanche com algum ser humano de verdade é de 100 X 1. Já disse sobre nossas relações virtuais e sobre nossa reclusa neste mundo atormentado. Mas fica a questão nesta bagunça: existe controle para o fluxo de informação que circula por aí? Creio que a resposta beira a um não bem convincente. Como, então, administrar isso? Nossa geração sabe lidar com o que corre solto pela net? Com tanta informação?

Essa semana gostaria de saber qual a opinião de vocês sobre isso pensando na seguinte linha: se Jesus tivesse twitter, o que Ele postaria? 

quinta-feira, 18 de março de 2010

Excepcionalmente aos chamados por Deus


Galera, encontrei este texto em um blog e gostaria de compartilhar com todos aqueles que entendem que foram chamados por Deus para algo. Deus falou mesmo ao meu coração e gostaria de compartilhar com vocês. Se você entende que foi chamado por Deus para fazer a diferença, acesse este link e deixe Deus ministrar ao seu coração.

Um abraço a todos!


terça-feira, 16 de março de 2010

Rock ou Pagode?


Entre os denominacionais há correntes teóricas divergentes, que convergem em curvas declinadas e acentuadas, entrando em emaranhados e labirintos, e se enroscando em si mesmas. Uma destas é a discussão sobre música santa e música profana, o que é música de Deus e música do diabo.

Como músico cristão, sou inclinado a pensar que existe algo de sobrenatural no que tange a manipulação de notas, acordes, ritmos e combinações de sons para produzir o efeito musical desejado. Nessa onda da música sobrenatural é que os denominacionais se perdem em suas discussões, tentando entender o poder da música, seus efeitos e suas particularidades.

João Alexandre disse certa vez que a música não é um fim em si mesma, não possui vontade própria nem livre arbítrio, ou seja, ela não escolhe ser santa ou profana, ela é simplesmente a combinação poética de sons com a finalidade de sensibilizar os seus ouvintes em suas emoções. A música, seja ela santa ou profana, tem a propriedade de mexer com nossas emoções, não importa quem a toque, desde que a toque da maneira certa, no tempo certo.

Quanto a nossa discussão, queria entender melhor, nossos irmãos se dividem em posições variadas quanto a esse tema, o que aqui, fazendo uma alusão às palavras de Paulo que caracterizou uma discussão entre os que são de Paulo e os que são de Apolo, seria dicotomizado entre os que são do "Rock" e os que são do "Pagode".

Aqueles que são do Rock pregam que o cristão só pode ouvir e trabalhar com músicas criadas por outros cristãos, enquanto os que são do Pagode dizem que não importa a música, o que importa é o coração do músico.

Nesta divagação, pergunto eu, de que lado você está? Você é do Rock ou do Pagode? Ou você tem uma terceira opinião sobre isso?

domingo, 7 de março de 2010

Nota de falecimento



Na última sexta, dia 05 de março, morreu meu avô, pai do meu pai. Foi algo um pouco repentino, mas Deus nos confortou desde o início. Obrigado pelo Teu consolo Deus!

Essa semana, se me permitem, gostaria de fazer um post em homenagem a ele, pois, mesmo em face a este acontecimento, o Senhor me mostrou um pouco da sua infinita misericórdia e amor, me revelando mais do Seu Espírito e da Sua palavra, ao que gostaria de compartilhar com vocês.

Creio que todos nós, de uma forma ou de outra, já tivemos contato com a morte em nossas vidas, e é justamente neste momento que percebemos a nossa humanidade, nossa fragilidade, a nossa mortalidade. Somos seres que absolutamente não possuem condições de viver todas as suas ambições, ou chegar a saciar a nossa sede natural, fundamentanda na nossa carne.

Já dizia o sábio: "Como saiu do ventre da sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho que possa tomar da sua mão. Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito ele tem de trabalhar para o vento, e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?" Ec 5:15-17

Toda a nossa humanidade, nossa evolução, nossa capacidade superior ao restante dos animais da Terra, nos dignifica enquanto raça pensante, procriadora e repercursora de cultura, com a habilidade de ensinar as futuras gerações seus fundamentos e formas de sobrevivência, assim como superar erros dantes cometidos. Mas, de que adianta todo o nosso trabalho? Qual a finalidade da nossa evolução? Qual o sentido da vida humana? Raciocinar e pensar nos dignifica ao ponto de vivermos sem um propósito? Tudo nos é vaidade, e um mal que cerca nossa raça: viver a ganância da nossa vida sem dar a ela um sentido, uma razão de ser. Viver em busca de lucro, de dinheiro e não ter prazer em gastá-lo, em usurfruir do fruto do nosso trabalho. Vaidade e aflição de espírito.

"Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas, e fazenda, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho: ISTO É DOM DE DEUS. Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida, porquanto Deus lhe responde na alegria do seu coração." Ec 5:18-20

Vamos aprender a viver o bem que o Senhor comprou pra nós, a liberdade dada em Seu filho Jesus, comendo bem, vivendo bem, não segundo os padrões do mundo, não segundo a sua mercantilização, mas segundo o bem que queremos. Viver a vida no dom de Deus, nas suas bençãos, sendo gratos por tudo que nos deu, na medida que nos deu, pois nossa mortalidade é finda em Cristo, em quem temos a esperança de uma vida eterna.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Você tem fome de que?




"E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o hades seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra." Ap 6: 8



É isso! Há algum tempo tenho me deparado com um fato muito desagradável: pessoas formidáveis, com uma segurança e um fundamento em Cristo Jesus, chamados para a diferença, decidiram sucumbir à natureza humana e dar vazão ao pecado.

Nos nossos dias, a fome, a sede, a gana por satisfazer nossos desejos se intensifica e toma variadas formas de manifestação. A perversão do caminho que o Senhor sonhou para nós, sucumbir à natureza do pecado, e acreditar que esta é a nossa natureza, mostram ser os grandes conflitos na mente daqueles que cansaram de esperar que Deus agisse. Pensamos que nossa fome de sexo, drogas, reconhecimento, atenção, são naturais. Te digo isso: Não o são! a fome da carne veio pelo pecado. A perversão do caminho veio pela iniquidade do nosso coração. Não fomos construídos originalmente para o pecado, fomos feitos separados dele, santificados.

Cristo, em sua infinita misericórdia, se entregou numa cruz, sofrendo o que nós deveríamos ter sofrido para ser um caminho diferente, reconciliador, que nos mata a fome, e nos traz de volta à presença de Deus. Ele é o caminho para a natureza divina, a nossa verdadeira natureza. Não precisamos viver subjugados a sentimentos e impulsos que foram inculcados em nós pelo pecado, podemos viver livres.

Esta é uma verdade já bem disseminada no nosso meio. Meu questionamento é: Porque é tão difícil receber esta verdade? Por que as pessoas preferem ceder à fome, à carne, ao pecado, à uma natureza que não é a sua, que viver a vida em abundância que Cristo comprou com seu Sangue?